📚 A Fábula do Professor Invisível
😤 Era uma vez, numa escola encantada pelo descaso, um professor que ousava pensar. Pensar, veja só, num lugar onde a única coisa valorizada era a obediência cega.
🤡 Ele não tinha nome, apenas uma matrícula. Seu crime? Preencher relatórios, sugerir melhorias e — o mais imperdoável — exercer sua função com excelência. Inadmissível!
🧨 Certo dia, um ogro disfarçado de colega, talvez temendo ser ofuscado por um simples mortal pensante, decidiu gritar: “Você não é professor! Você é um idiota!” — e o coro institucional se fez presente. A diretora, nossa majestade do mimimi funcional, assinou embaixo.
🕳️ Comentários brotavam como ervas daninhas: “coisa de quem não tem o que fazer”, “só está aqui pra xeretar” — diziam, tentando convencer a todos (e a si mesmos) de que o saber era ameaça e não virtude.
⚠️ O feudo estava incomodado. Um súdito havia ousado produzir relatórios impecáveis. E como todo talento é afronta onde reina a mediocridade, a solução era simples: intimidação, esvaziamento de função e, claro, ameaças de exílio para Londrina.
👹 Em reuniões com semblantes fingidamente preocupados, os chefes do reino indagavam: “por que faz esses relatórios?”. Como quem pergunta a um médico por que diagnostica. Era claro — sabiam a resposta, mas não suportavam ouvi-la: porque é dever.
🧬 E quando a verdade começou a brilhar mais do que o verniz dos cargos comissionados, o castelo estremeceu. “Ele quer ferrar a campanha da pizza!” — gritavam os arautos da vergonha. Eis o verdadeiro medo: que a verdade estrague a festa.
💣 Assim, nosso professor virou alegoria. Símbolo de todos que ousam falar quando é mais confortável calar. De todos que pagam caro por não serem coniventes. De todos que, mesmo no escuro, não deixam de acender a luz.
📢 E aqui está seu grito: que haja sindicância, apuração, proteção institucional e, acima de tudo, respeito! Porque onde há omissão, a barbárie vence.
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