🌑 A Fábula do Bico Fechado
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Era uma vez uma floresta onde os bichos, civilizados que eram, tinham o hábito de se cumprimentar.
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Nada demais: um aceno, um canto, um “bom dia” que não custava nem três penas.
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Mas eis que surge o Corvo Sisudo, o autoproclamado defensor do “direito de ser mal-humorado”.
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Ele se orgulhava de não abrir o bico para um cumprimento: “Não faz parte do meu jeito”, grasnava, como se a grosseria fosse virtude.
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Até aí, nada novo. A floresta já conhecia pássaros ranzinzas.
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Mas o espetáculo começou quando o corvo resolveu se denunciar sozinho: “Olhem, essa parábola do corvo sou eu!”
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O narcisismo atingiu níveis tão altos que a Lua quase pediu royalties.
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Não satisfeito, o corvo levou sua queixa para o Conselho da Clareira e quis registrar na ata oficial que havia sido atingido por uma fábula.
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E como se o teatro já não fosse ridículo o bastante, convocou a Patrulha da Guarda da Clareira para aparecer no meio da mata, sem motivo aparente.
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Se realmente quisesse formalizar a queixa, poderia ter voado discretamente até o tronco do Carvalho Ancião, como manda a tradição.
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Mas preferiu transformar um simples arranhar de ego em espetáculo público, desviando forças da guarda que deveriam cuidar de perigos reais.
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Moral da história:
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Quem se recusa a dizer “bom dia” acha que economiza energia, mas acaba gastando muito mais tentando justificar sua falta de cordialidade.
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Quem chama uma patrulha para vigiar uma fábula só prova que tem medo do espelho das próprias asas.
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No fim, o silêncio do corvo não ecoou como sabedoria, mas como pura comédia burocrática.
📌 Nota de Esclarecimento: Este texto é uma parábola literária, de caráter filosófico e crítico.
Não descreve indivíduos ou situações de forma literal. Qualquer semelhança com fatos ou pessoas é mera coincidência.
O objetivo é a reflexão sobre comportamento humano, manipulação de informação e resiliência ética.
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