🦉 A Fábula da Coruja, do Ouriço e do Espelho de Prata 🦔
🏞️ Num reino distante, havia uma clareira encantada conhecida como Clareira do Saber. Os Guardiões da Clareira zelavam pelo equilíbrio e pela justiça de todos.
🦔 Certo dia, um Ouriço, ocupante de uma toca de coordenação, conhecido por seu jeito abrupto e ar de pressa, abordou a sábia Coruja durante a Hora do Repouso do Sol e pediu a arrecadação de moedas sem qualquer papiro de autorização.
🪙 A Coruja questionou: “Que assembleia autorizou essa colheita? Onde está a Ata do Grande Conselho? Onde está o Baú de Vidro transparente para que todos vejam as moedas?”
⏳ O Ouriço bufou: “Não há tempo para isso! É para a celebração!”. A pressão exigia ação sem registro — uma operação às cegas que expôs a Coruja à improvisação e ao constrangimento.
🔁 Para conseguir troco, a Coruja negociou bagas com um Pica-pau, manchando sua honra com uma transação informal da qual não desejava participar. Ao final, ficou com moedas de luz sem recibo nem controle.
🪞 Naquela noite, a Coruja levou a história ao Espelho de Prata, que refletia a essência dos atos. O Espelho revelou: o Ouriço via sacolas de moedas; a celebração era ilusão; a Coruja foi transformada em coletora de obrigações alheias — função inexistente nos pergaminhos sagrados.
🧾 O Veredicto do Espelho
📣 O Espelho decretou uma Norma de Espelho Moral: quem ler e sentir farpas é porque carrega os espinhos do Ouriço; quem atacar a Coruja confessará preferir a escuridão à clareza. Quebrar o espelho apenas multiplicará o reflexo.
🔎 A fábula espalhou-se: os inocentes sorriam; os culpados se remexiam. O Espelho permaneceu — Prova Indireta e eterna: registro ficcional, moralmente devastador, juridicamente blindado.
🪞 Moral
💡 “A sabedoria não é apenas enxergar a verdade, mas ter a coragem de mostrá-la refletida, mesmo para aqueles que preferem a cegueira.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário